RESUMO

O objetivo desse artigo é analisar o risco da evasão do curso e a sobrevivência dos estudantes de acordo com a modalidade de ingresso após a implementação da Lei n.o
12.711/12 na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). De caráter longitudinal, esse estudo utilizou os microdados da UFRJ para o acompanhamento da coorte dos
estudantes que ingressaram no primeiro semestre do ano de 2014 até o final do segundo semestre de 2016, ou seja, 3 anos. Técnicas quantitativas bivariadas de análise de sobrevivência foram aplicadas para atender o objetivo do artigo. Entre os principais achados estão: o risco de evasão e a sobrevivência de estudantes cotistas e não cotistas foram aproximados, mostrando pouca ou nenhuma diferença entre os grupos. Ao desagregar a variável de cotistas pelas diferentes modalidades de cotas, as evidências encontradas não permitiram rejeitar a hipótese nula de que não há diferença entre estudantes cotistas e não cotistas nos desfechos de evadir ou persistir no curso.

PALAVRAS-CHAVE: Educação superior; Evasão de curso; Ação afirmativa; UFRJ.